Em tempos atuais, onde os textos são digitáveis, ganhamos confiança no corretor ortográfico e abdicamos em certo grau do conhecimento adquirido na alfabetização. Saber escrever é fazer uma imersão no entendimento da leitura e na interpretação dos fatos. É preciso olhar e compreender o todo. E, naturalmente, saber escrever se torna uma arte acessível a todos.
Seguindo o título desse texto, vamos misturar esses dois itens que se completam não só em uma campanha publicitária, mas em projetos editoriais que ganham atrativos quando bem diagramados.
Para iniciar, temos que fuçar um pouco na nossa história. De acordo com o livro “A História da Arte”, de E.H. Gombrich, entre os anos 15.000 a 10.000 a.C um desenho de cavalo foi desenvolvido na França pelos nossos ancestrais. Eis que se inicia a construção do significado da palavra arte. Uma forma de se expressar ou relatar o que se passava na vida desses primatas. Porém, sem a escrita ficam apenas suposições da mensagem real dessas gravuras.
Surgem então nossos arquitetônicos egípcios que, além dos detalhes dos desenhos, possuíam a escrita. A composição dessas duas artes nos ajudou a decifrar e entender a cultura desse povo. Analisando o exemplo abaixo, vemos a diagramação perfeita de um artista. Sem computador, mas na pedra, talhou o Mural do túmulo de Khnumhotep em 1900 a.C
Com os dois exemplos acima temos a resposta que precisamos. Tudo é evolutivo. Da arte à escrita temos um tempo de aprendizado e aperfeiçoamento.
Sem pular etapas, fomos alfabetizados e entramos no mercado de trabalho prontos para escrever. A arte de saber escrever é um aprendizado que, na área de publicidade, marketing e jornalismo, se torna uma joia cobiçada pelas grandes empresas. O que era normal, passou a ser fundamental.
Campanhas publicitárias podem brincar com os textos, o que chamamos de liberdade poética. Ela tem que ir além de informar. Precisa emocionar e convencer. E para chegar a esse “clímax”, é preciso entender o escopo e transmitir a mensagem de forma clara. Muitas imagens são até comoventes, mas você já parou para pensar se elas são persuasivas? E aí, voltamos para a importância do texto. Um bom texto ajudará a seduzir o público-alvo.
Independentemente da estrutura educacional do seu país, o desenvolvimento da escrita e da arte – e ainda dos dois juntos – depende exclusivamente de você. Em tempos atuais, a tentação é grande, com correções ortográficas e facilidades digitais. Mas o que você procura? O mais do mesmo ou a criatividade constante.
Formada em Publicidade e Propaganda com especialização em Marketing, já realizou diversos cursos na segmentação criativa como design, criação e produção, e já trabalhou na maioria das áreas relacionadas ao Marketing. Na agência, trabalha na Direção de Arte, na criação dos layouts dos sites, das artes online e off-line dos clientes, e orientação a todo o processo criativo desenvolvido na agência. A io! comunica trouxe muito conhecimento, apresentou novos campos na área, e lhe deu a possibilidade de utilizar a cultura e natureza, que tanto admira, nos trabalhos que desenvolve. Aproveita a vida pessoal para arriscar em outros campos da arte, como aquarela e papel machê, entre outros. Usa a #EstratégiaCriativa com inovação, buscando os trabalhos que já realizou como inspiração para os novos projetos.