O Conceito
Criar o conteúdo de uma data comemorada no mundo inteiro não é uma tarefa fácil, porque a sombra de produzir o clichê é grande e puxa a gente para a zona de conforto. Pensando nisso, produzimos o Dia das Mulheres na softpig a partir de muita pesquisa e análise de tendências, de acordo com o objetivo da comunicação.
Durante a produção dos textos, surgiu o desafio: anunciar as situações cotidianas das mulheres sem que isso se tornasse maçante, clichê ou violento para elas. Nesse sentido, demos um passo para trás e analisamos novamente algumas informações sobre o público feminino das mídias. Assim, definimos o tom de voz da comunicação e, por fim, o que seria comunicado.
Celebrar sem perder a crítica
Para isso, nossa proposta foi passar uma mensagem que abraçasse as características das mulheres – os seus erros, medos e frustrações, através de uma crítica subjetiva. A gente sabe que, por muitos anos, fomos parabenizadas com os adjetivos de “guerreira”, “forte” ou “Mulher Maravilha” sem que houvesse algum resquício de aprovação sequer para tipo de elogio. Nem isso.
A romantização da exaustão feminina, consequente das múltiplas jornadas de trabalho disfarçadas de parabéns, sempre foi comum em nosso meio sem que pudéssemos levantar a mão para dizer o básico: estamos cansadas.
Mas isso não quer dizer que essa situação deva ser tratada por meio de uma abordagem pesada: gatilhos existem e precisamos respeitá-los. Além disso, o “jogo de cintura” sempre foi uma característica nossa e o estranho seria se não pudéssemos usá-lo para falar, inclusive, das nossas questões.
Assim, surge a celebração do feminino real. O conceito busca comemorar as mulheres que erram, que se esforçam ao máximo e entregam trabalhos excelentes diariamente. As mulheres que tropeçam na calçada da rua e riem de si mesmas, que caem de bicicleta, que se sentem exaustas no final de uma, duas ou até mesmo três jornadas ao dia. E quem disse que elas também não podem fazer um churrasco no final de semana?
Para essa campanha, não agradecemos às mulheres pela sua existência ou tampouco celebramos o que de fato é ser mulher. Pelo contrário: exaltamos as mulheres exatamente como elas são: plurais e imperfeitas:
Nesta ação, fizemos: post estático em carrossel, comunicado em A4 e para WhatsApp, além de duas tags para uma ação de endomarketing realizada no início e ao final do dia.
Com efeito, aproximamos o público feminino da marca e alimentamos a relação com as próprias colaboradoras do Grupo Santa Rosa, responsável pela marca softpig, através das comunicações online e offline.
A Agência io! atua em diversas frentes da comunicação: campanhas de marketing digital e jobs de publicidade, endomarketing, jornalismo corporativo, web e mídias sociais.