“Ok, glass.”
A frase acima é o comando principal do Google Glass, gadget que permite a interação através da realidade aumentada. Estivemos na Brasil LOG – Feira Internacional de Logística para testar o equipamento, em exposição no stand da CIJUN – Companhia de Informática de Jundiaí.
À primeira vista ele nem é tão atraente assim, é ao vesti-lo que a mágica acontece.
Para ligá-lo é necessário levantar a cabeça e passar o dedo pela haste da direita, que é sensível ao toque (e onde fica seu processador). A luz do visor se acende e exibe a tela inicial, seguida de um relógio. Então, deve-se dar o comando (“Ok, glass”) para que um menu seja exibido e você possa utilizá-lo. Todos os comandos do Google Glass são em inglês.
Aprender a usá-lo é fácil, mas no inicio o fluxo de informações pode confundir e te fazer excluir itens sem saber (você descobre na hora que vê na tela a mensagem de que o arquivo está sendo apagado) – passei por isso ao gravar o vídeo abaixo.
Com a aparência de um óculos comum, mas sem lentes, o Glass captura imagens e vídeos, entre outras funções, e permite o compartilhamento em tempo real – desde que você tenha contas em produtos do Google, como o Gmail e o Google+, e esteja conectado à internet. Com apenas dois toques você pode publicar um conteúdo na web, essa facilidade pode causar alguns acidentes envolvendo as mídias sociais, dependendo do tipo de conteúdo que for compartilhado.
A conexão com o Glass pode ser feita por meio de redes WiFi ou usando um smartphone como ponte para o sinal 3G, além de ser obrigatório o pareamento (conexão) com um celular via Bluetooth – o smartphone serve como uma central de informações ao mesmo tempo em que permite a inserção e transferência de dados para os óculos, através do aplicativo MyGlass.
Uma característica interessante é que você pode, além de ver, ouvir os vídeos gravados no Glass. A tecnologia de indução de som via mandíbula reproduz o áudio dentro da sua cabeça por meio de vibrações. É ou não é incrível?
A haste de titânio que sustenta o aparelho no rosto é leve e dá resistência, não causando incômodo até para quem não está acostumado a usar óculos. Sem as lentes, o Glass pesa apenas 42 gramas – ao adquirir um você recebe um kit com uma lente transparente e outra escura.
O pessoal simpático da CIJUN que nos recebeu. Da esquerda para direita: Erika, Marta e Humberto.
A bateria do Glass dura pouco. O consumo de energia é variável conforme a funcionalidade utilizada no aparelho – os vídeos consomem mais carga. É possível recarregar o aparelho através de um cabo USB.
Embora seja sofisticado (e para alguém como eu, que foge de algumas tecnologias, chega a ser algo futurístico), o Glass é um produto ainda em experimentação.
Para ter o seu próprio Google Glass você deve desembolsar cerca de US$ 2 mil.
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