O Product Placement é a inclusão de marcas comerciais (de todo o gênero) dentro de conteúdos de entretenimento e ficção, como se fossem adereços, por exemplo bebidas, óculos escuros, carros, bebidas, detergentes etc. Estas marcas aparecem para reforçar a sua notoriedade ou lançar um novo produto. Escolhem não só os programas mas também os protagonistas com os quais o consumidor da marca se identifica.
O Soft Sponsoring é algo mais, ou seja, relativamente ao Product Placement, esta técnica acrescenta o fato dos personagens dialogarem sobre o produto, serviço ou marca. Veja abaixo um vídeo de humor sobre Soft Sponsoring:
httpv://www.youtube.com/watch?v=PJuWLRYQnvI
Vantagens
A garantia de audiência é desde logo uma vantagem adquirida, que é explicada pelo meio como chega ao público, surgindo como parte integrante do conteúdo do entretenimento. Permite também que as empresas anunciantes cheguem ao seu público-alvo de forma mais eficaz.
Desvantagens
No caso de séries ou novelas, se a comunicação for “agressiva” demais pode provocar descontentamento do telespectador e consequente perda de interesse pelo programa em questão, sendo o resultado devastador para o responsável pelo produto de entretenimento, podendo o mesmo acontecer ao produto, marca ou serviço comunicado.
Um exemplo foi o filme Eu, Robô de 2004 onde apenas nos 10 minutos iniciais do filme, foi possível verificar a presença de marcas como Converse, Audi, Fedex, JVC entre outras sendo ainda por cima notória uma clara intenção de publicidade a essas mesmas marcas.
Para que se perceba o quão desastroso foi, o Eu, Robô foi considerado o pior filme na “categoria Product Placement” por um website Britânico.
O exemplo dado, demonstra que o Product Placement, na verdade, sendo uma técnica que se apresenta inovadora e capaz de produzir bons resultados, deve primar pela subtileza sob pena de descaracterizar e até ridicularizar o produto de entretenimento e mesmo a própria marca, produto ou serviço.
Casos Famosos
Reese’s Pieces, E.T.
Houve rumores que a empresa Mars Inc. (fabricante do M&Ms) não achou que valeria a pena o investimento no filme e negou a oportunidade. O que foi um grande erro, porque a sua concorrente Hershey’s aproveitou a oportunidade para promover o Reese’s Pieces. Eles pagaram um milhão de dólares num acordo que lhe dava direito de usar o ET nos seus anúncios e produtos. A recompensa foi ótima, o produto teve um salto de venda de 65% apenas nas duas primeiras semanas de estreia do filme.
Ray-Ban, Risky Business
Na época, o modelo Ray-Ban Wayfarerestava com a venda anual muito baixa, em 18.000 dólares. Após Tom Cruise usá-lo no filme (e na pôster também) em 1983, as vendas foram para 360.000. Em 1989, a empresa Ray-Ban vendeu mais de 4 milhões de óculos do modelo Wayfarer. Isso porque em 1982 a Ray-Ban fechou um contrato de US$ 50.000 por ano com uma empresa de Product Plancement para usar os óculos da marca em filmes e televisão.
FedEx, Náufrago
Um dos casos de Product Placement mais famosos e óbvios, além de uma ótima propaganda para a empresa Fed-Ex. E você sabe quanto a empresa pagou por isso? Absolutamente nada. A princípio, eles estavam relutantes em permitir a imagem e a marca no filme – já que na história o avião da empresa cai. Mas no fim, eles decidiram que o filme tinha uma boa mensagem e que o reconhecimento da marca valeria a pena. E valeu, não?!
BMW Z3, GoldenEye
James Bond aparentemente é um dos melhores vendedores de carros do mundo. Após dirigir o Aston Martins por anos, 007 passou a dirigir uma BMW Z3 no filme de 1995, GoldenEye. Esse Product Placement, ao contrário do caso anterior, custou US$ 3 milhões, mas as pessoas viram o filme e se apaixonaram pelo carro. O que foi ótima para a BMW, que lucrou US$ 240 milhões em vendas.
Slinky, Etch-a-Sketch, Sr. Cabeça de Batata; Toy Story
Quando o filme surgiu, em 1995, os brinquedos clássicos como o Sr. Cabeça de Batata e o Slinky não estavam tão bem no mercado. Após aparecerem como personagens no filme da Pixar, as vendas subiram imediatamente. A lousa Etch-a-Sketch teve um aumento de 4.500% nas vendas. A empresa de molas coloridas Slinky não estava mais produzindo-as, pois tal produto deixou de ser rentável. Após o filme, a Slinky teve 20.000 pedidos, o que revitalizou a empresa. E o Sr. Cabeça de Batata teve um aumento de 800% em suas vendas.
Confira um pouco da história do Product Placement no vídeo abaixo:
httpv://www.youtube.com/watch?v=wACBAu9coUU
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