Quem trabalha na área de comunicação sabe que essa época do ano não é fácil, com prazos estourando e urgências urgentes. Para driblar esse empurra-empurra aqui na agência de publicidade, Agência io!, decidi conhecer outras formas de design que me fizessem sair da frente do computador, colocar a mão na massa e esvaziar a cachola.
Através da revista ZUPI fiquei sabendo de um workshop de Toy Art com o artista Rogério Camolez. Pena que não pude ir, mas já nasceu uma pulga atrás da minha orelha. Mas espera aí, o que é mesmo Toy Art?
Um movimento que nasceu na década de 90, nas mãos do Michael Lau (um artista chinês) que passou a customizar bonecos com expressões urbanas e inusitadas. É uma arte como outra qualquer, a diferença é que esses “bonecos” são feitos por ilustradores, designers, artistas e grafiteiros com fortes influências culturais contemporâneas.
O mais interessante é que a regra é não ter regra. Cada artista escolhe o seu material, seja resina, madeira, tecido ou metal e customiza esse personagem com temas como violência, ironia, subversão e criticas sociais. São produzidos em séries limitadas, alguns se tornam peças para colecionadores fanáticos por esse movimento.
Voltando o meu siricutico de testar essa técnica, comprei massas de biscuit para me adaptar a tal “escultura” inusitada e ver se eu tinha jeito para a coisa.
O primeiro passo foi idealizar um personagem: qual o seu estilo, seu gosto cultural, como ele experimenta a sociedade. E aí nasceu o Zé Verbal, um homem urbano, com influências mochileiras que prefere analisar primeiro e falar com os olhos.
Como marinheira de primeira viagem, acho que me saí bem, e não vou parar por aqui. Ainda tenho muito a aprender e isso é fascinante. O resultado? Vocês conferem agora!
Formada em Publicidade e Propaganda com especialização em Marketing, já realizou diversos cursos na segmentação criativa como design, criação e produção, e já trabalhou na maioria das áreas relacionadas ao Marketing. Na agência, trabalha na Direção de Arte, na criação dos layouts dos sites, das artes online e off-line dos clientes, e orientação a todo o processo criativo desenvolvido na agência. A io! comunica trouxe muito conhecimento, apresentou novos campos na área, e lhe deu a possibilidade de utilizar a cultura e natureza, que tanto admira, nos trabalhos que desenvolve. Aproveita a vida pessoal para arriscar em outros campos da arte, como aquarela e papel machê, entre outros. Usa a #EstratégiaCriativa com inovação, buscando os trabalhos que já realizou como inspiração para os novos projetos.