Na palestra de Gisela Schulzinger, professora da ESPM e presidente da Abre (Associação Brasileira de Embalagem), no Hacktown 2018 o foco foi a mudança do Modelo Mental. Estamos vivendo uma era de transparência radical, com novos modelos de negócios (gratuitos, colaborativos, compartilhados), com novas formas de monetização, com processos cada vez mais abertos e descentralizados. Ela listou alguns desafios para projetarmos soluções aos problemas com foco nas pessoas, seus contextos e necessidades.
T-shape: é um conceito de habilidades em forma de T. Se eu tenho expertise na minha área, se sou formado em determinado curso, importante. Mas é pouco. O foco é nas minhas habilidades e competências. É a busca por diferentes saberes em diferentes lugares. A multidisciplinidade.
Pensamento Lateral: é a nossa famosa gambiarra. Fazer experimentos, associações e combinações. Se você tem problema e não tem o recurso, qual a sua saída? Aprenda a usar o termo E SE?
Experiência Análoga: saia um pouco do seu mercado. Vá ver o que outras áreas têm de comum para ter um insight. Já imaginou ir a um evento de um serviço/produto que nunca ouviu falar? Na própria Hacktown, me desafiei a conhecer um pouco mais sobre mercados diferentes como Música (produção de vinil) e Gastronomia (pequenos produtores) para fazer as devidas analogias com o mercado de comunicação e marketing.
Prática Real da Empatia: realmente se coloque no lugar. Ou melhor, vá a fundo na prática. Entenda o contexto e amplie sua consciência. A intuição irá desenvolver e você estará mais aberto para novas oportunidades.
Formatação de Perguntas: tenha a mentalidade de Problem Solving, de resolver as questões. Esteja aberto para o pensamento divergente. E para isso precisamos desenvolver uma habilidade de perguntar. Não somos treinados a isso. Preferimos usar atalhos que são fáceis e convenientes.
Criação de Processos Colaborativos de Interação e Organização em Rede: já pensou em trabalhar em um co-working. Vá fazer um experimento. É inclusivo. As pessoas se conversam. Há uma descentralização e, ao mesmo tempo, inteligência coletiva.
Vai lá e faz: parece papo de guru da internet, mas vamos falar a real: assuma riscos. Aprenda com seus erros e tenha um autogerenciamento das suas ações.
Abrace a Tecnologia: aprenda a ler dados. Interpretar informações vai te fazer gerir e tomar decisões com base em fatos e sem achismos.
Essa palestra ajudou a ter clareza no seu propósito e entender a importância de conectar e engajar pessoas. Você já parou para pensar em qual impacto quer gerar na sua vida?
Acompanhe outros textos desta série sobre o Hacktown:
- #1 Hacktown – A oportunidade de um evento exclusivo de inovação no Brasil
- #2 Hacktown – Como a tecnologia e os novos modelos estão mudando paradigmas
- #3 Hacktown – Novas tendências e Inovação no RH
- #4 Hacktown – Conectando Pontos: o papel da facilitação em projetos
- #6 Hacktown – Growth Hacking: Táticas não convencionais para acelerar negócios
Formado em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo e pós-graduação em Administração em Marketing, é o diretor da agência io! comunica. Já fez diversos cursos de melhor desenvolvimento empresarial como Empretec e de especialização Google, e participou de eventos de marketing digital. Nos meios de comunicação, já passou por várias mídias como rádio, jornal, tv e revista. Na agência, trabalha com a área de Atendimento, e está em constante contato com os clientes, participa de todos os processos das campanhas, auxiliando nas áreas de Planejamento, Criação, Web e Social Media. Tem satisfação em influenciar os colaboradores para que façam um trabalho cada vez melhor e buscar o crescimento dos clientes. Usa a #EstratégiaCriativa olhando tudo à sua volta, buscando referências e arriscando.