Algumas propagandas antigas nos causam espanto — não só pelo visual datado, mas pelo conteúdo claramente preconceituoso, ofensivo e discriminatório. Durante décadas, a publicidade reproduziu estereótipos de gênero, raça e classe, muitas vezes de forma inconsciente (ou não), sob o pretexto de “vender ideias”.
Felizmente, o mundo publicitário evoluiu. Hoje vivemos uma era marcada por uma maior consciência social e foco em direitos humanos, diversidade e inclusão. Mas olhar para o passado é essencial para entender como chegamos até aqui — e como não repetir os mesmos erros.
Como seria se essas campanhas fossem veiculadas hoje?
É difícil imaginar essas mensagens aceitas atualmente. E com razão. O público moderno está mais atento, crítico e engajado. Marcas que comunicam com insensibilidade ou desrespeito perdem rapidamente a confiança (e a audiência) dos consumidores.
A seguir, listamos exemplos reais de anúncios antigos preconceituosos, que hoje seriam impensáveis em qualquer mídia — e que revelam o quanto a comunicação de marca precisa ser ética, respeitosa e alinhada com os valores sociais contemporâneos.
10 Propagandas Antigas que Hoje Seriam Inaceitáveis
1 – “Por que a sua mãe não te lava com sabão Fairy?”
– Um exemplo de como até produtos de limpeza eram usados para reforçar papéis de gênero limitantes.
“A inocência é mais sensual do que você imagina”
– Inaceitável e perigosamente próximo de sexualizar crianças.
3 – “Não se preocupe, querida! Você não queimou a cerveja.”
– O machismo escancarado, colocando a mulher apenas como dona de casa e incapaz.
4 – “Mesmo que você não possa usar, é legal ter.”
– Uma frase que reforça exclusão e ostentação como status.
5 – “Totalmente seguro. Impossível descarga acidental.”
– Referindo-se a armas de fogo, com uma naturalização da violência.
6 – “Sopre na cara dela e ela te seguirá para todos os lugares.”
– Anúncio de desodorante masculino, objetificando e manipulando a figura feminina.
7 – “Quando as mulheres se tornam escravas.”
– Um título que dispensa comentários sobre o nível de violência simbólica.
8 – “Você quer dizer que uma mulher pode abri-lo?”
– Anúncio de ketchup, reforçando a ideia absurda de que mulheres são menos capazes.
9 – “Veja como ele cobre mais o NEGRO.”
– Racismo direto, usado na propaganda de cosméticos.
10 – “Com certeza ela conseguiu um bom emprego agora!”
– Um tom sarcástico ao mostrar uma mulher com um eletrodoméstico, como se isso fosse “ascensão”
A publicidade hoje precisa ser mais do que criativa — precisa ser consciente
A era atual exige que marcas não apenas vendam produtos, mas também posicionamentos éticos. É possível ser criativo, impactante e ainda assim respeitoso e inclusivo.
Publicidade responsável não é só uma tendência, é uma necessidade. E empresas que ignoram isso correm o risco de serem canceladas, perderem reputação e — mais importante — a conexão com seu público.
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