Como anda a relação entre jovens e automóveis? Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostrou que, entre os itens que os jovens desejam comprar, mas não o fazem por falta de crédito, o carro e a moto ocupam o primeiro lugar, com 35%, seguidos por viagens, faculdades e smartphones.
Enquanto isso, outra pesquisa, feita pela Júnior Mackenzie a pedido da Alelo, aponta que 55,4% dos jovens de 18 a 24 anos não têm habilitação no país. Dados do Denatran mostram uma redução de 20% em apenas três anos das carteiras de habilitação emitidas por jovens de 18 a 25 anos, de 2014 a 2017. O fenômeno acontece em todas as faixas etárias.
Se o interesse pela CNH caiu, pelos aplicativos de carona compartilhada ele aumentou: cerca de 55% dos brasileiros nas classes A, B e C utilizam algum tipo de transporte urbano compartilhando em veículo particular, de acordo com um estudo realizado pelo Boston Consulting Group (BCG) no fim de 2018.
Atualmente os jovens contam com mais opções do que apenas a da compra pelo carro próprio: além da crescente oferta dos aplicativos, o aluguel de veículos também tornou-se mais comum (aumentando 31% entre 2016 e 2018 no Brasil). Após o início da pandemia, a relação com os carros transformou-se mais uma vez, afetando os hábitos de mobilidade urbana de todas as gerações e classes sociais. Atualmente, quem tem acesso a um automóvel – próprio ou alugado – tem acesso a mais segurança sanitária ao se locomover.
As incertezas e as preocupações financeiras trazidas pela Covid-19 continuarão a impactar a mobilidade do consumidor e o setor automotivo global. Para saber quais hábitos se manterão ou seguirão em transformação constante, será preciso acompanhar de perto o comportamento do consumidor.
Fonte: Global Automotive Consumer Study 2021.
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