No dia 6 de outubro estreou na Netflix a versão brasileira do reality show Casamento às Cegas, apresentada pelo casal de atores Camila Queiroz e Klebber Toledo. Se realities já fazem sucesso, os dedicados a relacionamentos românticos têm inundado as plataformas de streaming.
Produções como Soltos em Floripa, Game dos Clones (Amazon Prime Video), De Férias com o Ex, Are You the One? (Paramount+) e Sexy Beasts, Brincando com Fogo, Crush Perfeito e Back with the Ex (todas Netflix) mostram que há diversidade de formato dentro do gênero, mas também alguns itens em comum, como: participantes dentro do padrão de beleza, machismo estrutural onipresente e edição focada em exacerbar uns bons barracos.
Por outro lado, crescem preocupações mais “atuais”, como o discurso sobre ir além da aparência física. Em Casamento às Cegas os casais ficam noivos sem nunca terem se visto pessoalmente enquanto em Sexy Beasts os participantes se escolhem usando máscaras de animais e criaturas exóticas. Já em Brincando com Fogo, o discurso foca em ir além da conexão física – proibida no retiro – para que as pessoas consigam, assim, estabelecer conexões emocionais. As premissas são interessantes, mas na prática é claro que as produções são pensadas para que regras sejam quebradas e que o “ir além da aparência” fica um pouco batido quando todos os participantes são bonitos.
No final, é preciso sempre uma boa dose de marketing pessoal para se sair bem nos programas, “se vender” e conseguir, assim, se relacionar com alguém. Em tempos de isolamento social e apps de relacionamento, não é de se espantar o crescente interesse em novas formas de se relacionar e o já antigo fascínio pela observação da vida alheia.
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